Apresentação
DOI:
https://doi.org/10.48213/travessia.i74.124Resumo
Nas visitas realizadas por estudantes e pesquisadores à biblioteca do CEM observa-se nitidamente como o foco de atenção volta-se, como se diz na gíria, “à bola da vez” no que concerne aos movimentos migratórios em nosso país. Na década de 1980 e começo dos anos 1990, a moda era estudar a migração dos nordestinos, seguida pelos deslocamentos em direção à fronteira agrícola, entre os quais mereceu destaque o dos brasiguaios. Repentinamente, como num cerrar e abrir de cortinas, no palco da academia despontaram estudos voltados para a emigração dos brasileiros e, paralelamente, com todo fôlego, ao concomitante processo inverso – o da imigração – particularmente dos bolivianos inseridos no ramo das confecções e, em menor grau, aos refugiados e/ou solicitantes de refúgio. Atualmente, quase desnecessário dizê-lo, pesquisar a imigração haitiana tornouse a coqueluche da vez.