Como (não) se faz um brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.48213/travessia.i60.242Resumo
Nos dias de hoje, marcados pelo fortalecimento das fronteiras nacionais e das guerras contra substantivos (tipo “drogas” e “terrorismo”), em que populações e até religiões inteiras são tachadas de ameaçadoras e dignas de exclusão, ainda existe uma tendência de se pensar o Brasil como uma espécie de refúgio: talvez o último país que ainda aceita o imigrante de braços abertos. Até os membros dos movimentos negros e indígenas, sempre atentos aos preconceitos homogeneizantes forjados em nome do nacionalismo, afirmam que o Brasil ama o imigrante - tendo uma preferência por ele, talvez em detrimento de seus filhos nativos. [...]