O Parangolé e a expressão da identidade migrante

Autores

  • Vera Horn Universidade de Pisa

DOI:

https://doi.org/10.48213/travessia.i70.257

Palavras-chave:

migração, identidade, representação artística

Resumo

O artigo analisa o romance Porto il velo adoro i Queen (2008), de Sumaya Abdel Qader, italiana de origem jordaniana e palestina, no qual procura desconstruir os estereótipos relacionados a essa condição dupla e aos “fardos” identitários que lhe são impostos. A consciência de estar ao mesmo tempo dentro e fora leva a protagonista da obra a questionar os conceitos de identidade cultural, casa e pertencimento e a refletir sobre o desafio de viver uma identidade complexa em um processo de contínuas mudanças e construções. Busca-se estabelecer relações com o parangolé, criação artística de Helio Oiticica, em 1964, que só se revela inteiramente na interação com o usuário. O conceito de identidade em caminho expresso por Agualusa, as identidades fragmentárias de Stuart Hall ou a “celebração móvel” da identidade levada a cabo pela protagonista da obra literária, associam-se à dimensão móvel do parangolé, que se transforma continuamente e não demarca um território.  

Biografia do Autor

Vera Horn, Universidade de Pisa

Dra. em Estudos de Italianística pela Universidade de Pisa.

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Como Citar

Horn, V. (2012). O Parangolé e a expressão da identidade migrante. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (70), 69–80. https://doi.org/10.48213/travessia.i70.257

Edição

Seção

Artigos