Paredes Poéticas
Paredes Poéticas
DOI:
https://doi.org/10.48213/travessia.i68.505Abstract
Eram apenas quatro paredes e não muito altas. Paredes antigas, úmidas e insólitas. Através delas se confundiam a primeira e a última camada de tinta, ambas, baratas e pintadas às pressas. Tinta escusa, fugidia e melancólica. Cor aplicada por um pintor indubitavelmente inexperiente. Assim, o tempo, sucumbiu as vezes do suposto artesão. Ele revestiu o tom precedente pela pele do pó misturado à grossa argamassa que aguardava certamente uma outra cor e, quem sabe?, definitiva e bonita. Uma pintura toda nova e dessa vez bem feita! A tinta seria... branca.[...]
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Veröffentlicht
2011-06-04
Zitationsvorschlag
Tayassu, C. (2011). Paredes Poéticas: Paredes Poéticas. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (68), 105–122. https://doi.org/10.48213/travessia.i68.505
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Artigos