"É como pertencer a um lugar que nunca foi seu." Deportados negociando imobilidade involuntária e condições de retorno a Cabo Verde

Auteurs

  • Heike Drotbohm Universidade Albert-Ludwigs
  • Yara Mitsuishi

DOI :

https://doi.org/10.48213/travessia.i75.109

Mots-clés :

deportação, migração de retorno, Cabo Verde

Résumé

Baseado em pesquisa antropológica em Cabo Verde, um pequeno país insular no oeste africano, este capítulo trata da deportação de migrantes não cidadãos e seu retorno involuntário para seus países de origem. Esta ação estatal atualmente constitui um elemento importante na conexão de sociedades e práticas estatais principalmente na Europa ou na América do Norte, com a subsistência no chamado Sul Global. Enquanto alguns desses migrantes deportados permaneceram nos países de destino por alguns meses ou anos, antes de serem retornados pela força do Estado, muitos passaram os anos de formação no exterior. Portanto, no dia de sua chegada, seus países de origem pareceram lugares estrangeiros, com línguas, códigos de conduta social e hábitos de consumos não familiares. Este artigo aborda o modo específico de retorno dessas pessoas, seus esforços de reintegração, suas habilidades em utilizar as experiências de migração anteriores para construir novas relações sociais, e sua renegociação de pertencimento em campos sociais transnacionais.

Biographie de l'auteur

Heike Drotbohm, Universidade Albert-Ludwigs

Phd Dra. Instituto de Etnologia, Universidade Albert-Ludwigs, Freiburg, Alemanha.



Téléchargements

Publiée

2014-12-28

Comment citer

Drotbohm, H., & Mitsuishi, Y. (2014). "É como pertencer a um lugar que nunca foi seu." Deportados negociando imobilidade involuntária e condições de retorno a Cabo Verde. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (75), 75–88. https://doi.org/10.48213/travessia.i75.109

Numéro

Rubrique

Artigos