O fim do uso do alojamento nos grandes canteiros de obras de São Paulo como instrumento de flexibilização do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.48213/travessia.i68.500Palavras-chave:
mobilidade da força de trabalho, migração, alojamento na indústria da construção civilResumo
Até a década de 1980, o alojamento era considerado a “porta de entrada” do migrante na cidade. Porém, a partir da década de 1990, a indústria da construção civil passa a não utilizálo com frequência, o que remeteu à investigação das causas e consequências do fim do uso desse instrumento de aliciamento, controle e exploração capitalista, na reprodução da força de trabalho do migrante dentro da metrópole. O artigo trata, ainda, da relação entre o fim do alojamento e o processo de flexibilização da produção capitalista, como um dos instrumentos de desregulamentação dos direitos trabalhistas, ou a antecipação da desregulamentação formal.