Memórias de gênero

A construção de uma ídischkeit imaginária no Brasil

Autores

  • Joana Bahia UERJ

DOI:

https://doi.org/10.48213/travessia.i68.496

Palavras-chave:

comunidade judaica, identidade étnica, cultura judaica

Resumo

Este artigo analisa a vida e a importância de ativistas de esquerda europeia e nacional, na elaboração de uma identidade judaica progressista e libertária, base da formação, entre os anos 1910 e 1920, da Associação Scholem Aleichem (ASA) e da Casa do Povo ou Instituto Cultural Israelita Brasileiro (ICIB), instituições atualmente situadas nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, respectivamente. Muitos deles vieram por motivos econômicos, mas, os principais fatores para o seu deslocamento foram as ditaduras na Polônia, hungria e Romênia, e a crescente ascensão do antissemitismo, e de suas militâncias nos partidos comunistas e no Bund. Os jornais e demais documentos, bem como entrevistas feitas com os ativistas constituem as fontes analisadas neste artigo. As posturas políticas, o modo como organizavam as atividades em ambas as associações, suas ideias sobre identidade e educação (formação de uma rede escolar própria) são dados considerados para a compreensão do que o grupo concebe como identidade étnica e social.

Biografia do Autor

Joana Bahia, UERJ

Doutora em Antropologia Social, Museu Nacional/PPGAS; Pesquisadora Associada ao Niem/IPPUR e profª. adjunta da UERJ.

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Publicado

2011-06-04

Como Citar

Bahia, J. (2011). Memórias de gênero: A construção de uma ídischkeit imaginária no Brasil. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (68), 25–34. https://doi.org/10.48213/travessia.i68.496

Edição

Seção

Artigos